S H O W S ...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

ALARDE - SÃO PAULO / SAIBA + ...

DOMINGO 08/09/09, A BANDA ALARDE VAI TOCAR NO HOCUS POCUS.ENQUANTO ISSO ENTRA AÍ NO MY SPACE PRA CONHECER UM POUCO + DO SOM DESSA BANDA PAULISTANA.
ACESSE:

terça-feira, 28 de julho de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009


E N T R E V I S T A : Canastra/RJ-27 de Agosto de 2008


Selmer – Bom, gostaria que você falasse dos seus projetos e agora como batera no Canastra.
Barba - Eu entrei na banda no começo do ano. Eu já era fã da banda desde o começo quando ainda era o batera Marcelo callado que foi tocar com o Caetano. Eu Já toquei na banda Latuya de um amigo meu.Até gravamos o disco juntos, mas eu não continuei tocando com eles. Agora to tocando no canastra .É isso cara..tocando...
selmer - No programa Ensaio da cultura você disse na época ainda como baterista do Los hermanos que se considerava bastante auto-didata na questão musical.Que tirava o som de ouvido.O que mudou de lá pra cá? Porque evidentemente só se evolui tocando.
Barba - Tocando com gente diferente, buscando professores, parcerias, uma boa galera pra tocar junto.É isso que vale a pena .Se mostrar, dar a cara a tapa, errar. E de repente neguinho falar “pô você errou”. É isso que faz essa parada.
selmer - Eu fiz essa pergunta porque ouvindo você tocar no canastra aparece bem essa diferença.
Barba - "Mas é diferente cara!" No Los Hermanos era uma coisa muito mais ...como eu vou dizer...muito mais canção, eu acho. Era muito mais pra dar ênfase ao que estava sendo falado.O instrumental era uma coisa muito mais de sala do que em primeiro plano. Aqui no canastra tem uma pegada diferente. Tem uma parada instrumental que é uma coisa de Big band .Os arranjos tem uma importância com a melodia, com a harmonia e a canção. No Los Hermanos era a canção, depois vinha... sabe. “Tinha que se situar mesmo!” Nesse sentido a banda toda tem que andar junto. A parada tem que funcionar bem. A guitarra e a voz em primeiro plano.A diferença é essa. O que mudou é que aqui no Canastra eu posso ir mais do que lá no Los Hermanos. Não que lá seja melhor ou pior. É diferente. Lá era bom porque tinha que manter o negócio bonito, fazer o arranjo bonito e tranqüilo pra coisa acontecer.Que foi exatamente o que caracterizou a banda ..
Selmer - Canastra me lembra uma época em que as pessoas se reuniam ao redor da mesa pra jogar, bater um papo, ouvir música.O som de vocês trás muitas influências de uma época boa da música.Tem uma certa nostalgia nisso tudo?
Renato Martins - EU NÃO GOSTO MUITO DESSA PALAVRA NOSTALGIA!A GENTE GOSTA DE SOM ANTIGO.MAS TAMBÉM É uma busca de uma referência pra algo.O som do canastra no contexto geral das bandas soa diferente. Essa foi a primeira idéia. Buscar uma coisa que no cenário das bandas soasse diferente e, conseqüentemente a gente não houve muita coisa moderna.É questão de gosto mesmo,sabe. Até a parte do baixo acústico por exemplo, é uma sonoridade que a gente gosta. As guitarras acústicas,os metais.(acaba criando essa atmosfera) É .. Por exemplo, eu não tenho nada contra a guitar band, sabe. Mas é uma sonoridade que eu não curto tanto quanto as outras coisas.
selmer - Quando eu disse nostalgia não era exatamente na essência da palavra, mas com a intenção de resgatar algo que acaba ficando.
Renato Martins - É que na verdade a banda queria mesmo era mostrar um projeto que tivesse um por quê! Entendeu! Tipo...alguma coisa que justificasse aquilo.A gente acha que esse tipo de som que a gente faz não ta sendo representado, a gente quer representar...( tanto é que vocês participaram de vários festivais e essa foi a diferença que fez com que vocês aparecessem.)
Renato Martins - No primeiro momento a gente achava que não conseguiria se encaixar em festivais, em shows com outras bandas pela diferença de som.Tipo regra de três que tocou aqui hoje.Eles tocaram três músicas dos Los Hermanos que o barba toca, que a gente conhece,mas assim... a gente tinha uma pretensão “ E é pretensão mesmo!” de fazer uma parada que tivesse um referencial, que fosse diferente.Só que aos poucos a gente foi vendo que isso se encaixava com todo mundo. Isso que você tava falando que de certa forma permanece na memória de todo mundo.Elvis e outros tipos de som. Assim, sabe. Pré-Rock n' roll.
Selmer – Alias, eu tava vendo a banda tocar e lembrei de um filme lá do começo que conta a história do Rock n’ roll...Não que seja uma copia, até porque eu vejo mais como influência.
Renato Martins - Não!.. Porque não tem essa de não copiar alguma coisa.Tudo se baseia em referências.
Selmer - Quando eu falo que vocês tiveram um destaque legal em 2007, tem a ver com as bandas de hoje. Quando surge uma banda como a de vocês, com um estilo diferente vira um auê.Como referência, vocês acham que vão surgir outras bandas com formado igual ou parecido...
Renato Martins - Eu não sei. Não é uma preocupação, sabe. Porque a gente representa um tipo de som que a gente gosta e, que a gente percebeu que outras pessoas curtiam. São duas coisas.Uma é fazer o que a gente gosta.A outra é ver a possibilidade de uma nova sonoridade....Acho que a gente busca essas referências, mas de alguma forma a gente é contemporâneo. Se você ouvir o disco não tem muito purismo. Tem elementos muito atuais. Então é assim um flesh dessas duas épocas.Uma época mais antiga... E não tem aquela coisa tipo “Estamos aqui, mas gostaríamos de estar há sessenta anos atrás”. Não! A gente ta aqui. Até porque tem uma galera nova que está aí curtindo o som do Canastra que de repente nem conhece aquele som das antigas.....
Selmer – No Rio de Janeiro tem sempre a questão que no final das contas tudo acaba em festa.O som do canastra ta relacionado a essa questão. Como é isso cara? rsrsrs...
Renato Martins - Eu não sei cara.Tipo.Rio de janeiro é algo meio emblemático porque os sons são muito expansivos e, enfim...Mas pra tocar por exemplo, é um drama atualmente a cena assim, sabe. A gente também não quer ficar restrito ao rótulo de funk do rio, nem a banda disso ou daquilo. Na verdade a gente tem uma parada de juntar o máximo possível. A gente não quer ficar tocando só numa tribo. A gente entende que música é pra todo mundo. Por isso voltando aquela pergunta inicial, esse clima das referências também passa por aí, sabe. A gente curte pra caralho Frank Sinatra, Elvis. Isso é universal. A gente acredita muito nisso.Que a música pode romper barreiras. Lá no Rio a gente sofre muito com essa coisa da música brasileira.Tudo se baseia em música brasileira. Bem ou mal é a cidade do samba e, não sei o quê. A gente gosta de samba pra caralho, gosta da cidade. (interrupção para autográfo)....As letras também, tudo sabe...E, que traga informações. Isso que você falou da galera que tava curtindo o som e, que de repente nem conhecia essas referências. A gente tem pretensão que por intermédio da banda, neguinho vá buscar essa informação. A gente vive num tempo que a informação ta disponível. Então pô, você pode correr atrás e buscar várias coisas. A gente pesquisa muito som pra tocar e pra bolar arranjos. E é meio paradoxo. A gente pesquisa som antigo, mas a nossa maior fonte é a Internet. É engraçado porque se fosse há 20, 30 anos atrás, a gente não conseguiria a quantidade de referências que temos hoje. Isso é maravilhoso..

Entrevista " Banda Super Trunfo "Out/2008.


Selmer - Muitas bandas estão em estúdio gravando.No caso de vocês tem a ver com a final do concurso Por Essas Bandas ou já estava nos planos da banda gravar, independentemente da premiação?
Neri – O concurso foi o grande empurram que a gente teve. A banda não planejava gravar nenhum cd até então.Quando ganhamos o festival decidimos pela gravação.Aí falamos, “vamos gravar!” Então estamos há muitos meses nesse processo. E vai tempo! A gente não faz só isso né cara. E às vezes o tempo é curto. Mas estamos trabalhando pra isso. Ta 70% pronto..
Selmer - Falando em gravação, vocês têm um estúdio.Fica mais fácil na hora de produzir o som de vocês ou é indiferente?
Neri - Tanto fica mais fácil que a gente grava só a batera e algumas coisas lá no over sonic. Também Fazemos a masterização lá.O restante do trabalho é gravado no nosso Q G .( interrupção ... Um cara entrou no camarim pra pedir pra banda tocar Bohemian Rhapsory. Eu disse brincando que agora os caras não tocam mais essa canção porque eles já ganharam o concurso...)Muitas coisas a gente grava no nosso estúdio porque podemos testar o som. Temos mais tempo, então facilita bastante.
Duda - A grande vantagem é essa. Quando as horas tão contando você tem menos tempo para experimentar.O bom da gente ter um estúdio é que podemos experimentar antes de gravar.A gente faz e tal. Ouve. Puta não ta legal! Grava de novo. Então a gente tem esse privilégio né cara.
Neri - A gente ensaia, faz uma previa, bateria, prato, um monte de coisa...A gente ouve.Vai mudando... É um lance de lapidação. Por isso que demora. Por que ta ficando legal.
Duda - A gente é exigente né. Não é só uma questão de estúdio. Mesmo que estivéssemos pagando e contando as horas a gente ia vender as nossas cuecas pra sair dali com o resultado que a gente gostaria.A gente é bem exigente nesse sentido.
Selmer –A Banda toca muitos cover’s na balada. É diferente tocar pruma galera que ta lá mais pra se divertir e dançar e para um público que curte o som próprio da banda? Como por exemplo no caso do Hocus Pocus que tem um público mais alternativo.Como a banda vê essa questão da diversidade do público?
Fell - Geralmente esse público de balada vai mais pra dançar. Então tem que ter um som mais pra cima. Eu posso estar falando bobagem, mas assim...O pessoal não aprecia tanto a qualidade,entendeu. Às vezes é mais agitação.Hoje por exemplo a gente pode mandar mais Queen e outros cover’s durante à noite pra encerrar o show e por satisfação própria!Não que vai virar uma coisa que todo mundo vai comentar “os caras puta.” Sempre tem os mais conservadores na balada.Os caras vêm elogiar e tal. Mas na balada o povo ta mais ali pra curtir.Tem que ser mais enérgico.
Néri - Aqui no Hocus tem esse clima de tocar as nossas canções também. Que é o que a gente vai fazer hoje Pela primeira vez! vamos fazer um show só com composições próprias.É um marco na história do Super Trunfo. Graças a Deus a gente pode fazer isso aqui.
Duda - Tenho certeza que todos os integrantes da banda estavam esperando por esse momento de tocar só as nossas músicas. Desde o começo da banda tínhamos o objetivo de tocar só na noite. Mas também tínhamos a intenção de fazer um som próprio.
Fell - Na verdade aí que você vê que banda tem que ter muito coração e vontade.Quando começamos era mais pra ganhar dinheiro e tocar. Todo mundo aqui veio da escola do heave metal.Não tinha o mesmo resultado.Era mais difícil tocar. Aí eu falei “Vamos montar uma banda pop pra ganhar uma grana.” É mais fácil.
Duda - E tocar né! Heave metal com um som bem trampado é difícil.
Fell - É difícil alguém contratar.Não tem muita abertura.Tentamos até tocar cover’s das bandas mais conhecidas.Mas é diferente.E foi rolando uma sintonia entre os integrantes, uma vontade de fazer algo diferente. E aí colocamos o coração e foi rolando de fazer as nossas próprias canções.
Selmer - E de certa forma os cover’s proporcionou uma experiência musical pra que vocês pudessem criar uma característica própria.
Fell - E aí puts, também sei lá... O Rômulo compõe desde criança, o Jorge também.E aí pô, tinha isso, tinha aquilo cara.Um lance criativo foi acontecendo e, vimos que além de criarmos o nosso próprio som ,também rolou uma química muito natural...
Selmer - Por essas questões todas é que vai rolar um show só de músicas da banda.
Neri - Vamos tocar pouco tempo por que temos outro show em seguida.Fizemos questão de estar aqui pra prestigiar o grande Betão no dia do aniversário dele.
selmer - Esse som autoral que a banda está tocando, se fosse classificar teria a característica de quais bandas?
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Duda - Aí é legal o que você falou porque se juntar, todos nós temos influências de muita coisa diferente entendeu. Inclusive,cara a maioria das nossas músicas se você pegar pra ouvir vai ter uma influência e tal.Mas o legal é que ta muito a gente.Isso de falar que a gente se parece com alguma banda....Pode até ter elementos de coldplay, foo fighters e tal. Mas isso porque é real e, é o que a gente conseguiu fazer.
Neri – A gente se preocupa com melodia diferentes, com harmonia diferentes, a identidade da banda. Não ficar no óbvio! A gente sempre fala durante as composições e arranjos, “não vamos fazer nada mais do mesmo!” Vamos misturar coisas que a gente curte e, que soe bem esteticamente e tudo mais... Esse é o grande lance.
Selmer - No anos 80 surgiram muitas bandas que ficaram apenas num rit só. No caso de vocês, como é essa coisa da canção “nada mais” que é o som que a galera mais conhece e canta...
Fell - Pelo menos da minha parte eu conversei com o pessoal e disse vamos lá fazer um show com composições só nossa.Houve um interesse pra saber o que vem depois de nada mais. (Riso geral diante do paradoxo)
Duda completa: O que é que pode vir depois de nada mais?! O nome da canção já é difícil.
Fell - Ta rolando um interesse pela banda .O pessoal ta a fim de ver.
Selmer - Não é uma crítica porque na verdade é legal ouvir a galera cantando o som do Super Trunfo.Mas de repente começa a tocar demais e, de certa forma as rádios também tem culpa porque acaba saturando a canção né.
Duda - Aí que ta! Dá mesma forma que a gente trabalhou a canção "nada mais", a próxima canção a gente vai escolher com todo o carinho e trabalhar da mesma forma .Aí já é um outro trabalho. Se a radio tocar esperamos que tenha o mesmo efeito.
Selmer - Duda, o seu trampo como guitarrista foi muito elogiado por um guitarrista de outra banda durante um show que vocês fizeram recentimente. Isso é legal pra caramba porque tem uns caras que tão começando a tocar e já se acham o máximo quando na verdade ainda tem muito que aprender.
Duda - Legal! O segredo disso é botar a alma mesmo no instrumento.E acho que essa nova geração “eu falo como se fosse um velho” rsrsr...Mas eu comecei cedo.Essa galera de 15 a 18 anos ta se preocupando em tocar cada vez mais rápido.Virou uma disputa!O segredo da música ta na melodia.É ouvir...É a alma. Apesar de eu ser branquinho, acho que tenho o espírito de negro porque o Blues pra mim é a grande expressão. É o maior exemplo da alma na música.Acho que é isso.Tirar músicas difíceis,tentar aliar a técnica e a alma.Acho que isso é na banda toda.
Fell – Eu sou suspeito pra falar né cara, mas o Duda é o feeling vois da banda. Duda – Porque começando com gente e até o técnico de som, nós não tivemos escola “pa”. A gente estudou num conservatório musical, aqui e ali...Mas a grande escola da banda acaba sendo o ouvido,o feeling.Esse é o segredo de ter uma cara própria. Fell - Não é mecânico. Duda – É.Não é acadêmico.
Selmer - Vocês sentem que esse é o momento das bandas? Porque assim...Tem várias bandas gravando, mostrando o seu som e, algumas até já assinaram com gravadora.
Fell - Você perguntou um negócio que é até engraçado porque esse é o momento até do cenário de são Jose .Eu tava comentando com o Rômulo que os caras da banda Voltz apareceram na rádio no programa do pânico.O Emilio colocou a música dos caras no ar e conversou com a banda. – Pô, vocês têm um jeito de músicos mesmo! O cd é profissional - Isso dá uma abertura pras outras bandas.É uma vitrine.Tipo, São Jose tem muita banda boa em diversos estilos.É um pólo do rock.
selmer - Nesse auê todo tem bandas correndo pro estúdio pra gravar e, de repente acaba produzindo um material ruim. Não acaba soando uma coisa meio oportunista?
Neri – Não dá pra montar uma música que nem frankestain, né cara.Tipo a gente coloca um violãozinho aqui, coloca não sei o que ali e pronto... Selmer - Até porque o público que vem aqui curte o som autoral que as bandas fazem.E de repente você ouve na rádio e percebe que foi gravado as pressas porque o betão ta lá e vai dar uma força. Então nessa correria acaba não produzindo um material de qualidade.
Duda - Em qualquer meio né cara existem pessoas oportunistas. O cara pensa: -Nossa! Aqui é aonde eu vou ganhar dinheiro! - E aí faz um trabalho forçado. Sempre tem, mas com certeza não é o nosso caso.
selmer - Qual é o próximo super trunfo da banda?..
(Poxâ, eu achei que essa pergunta era super criativa, mas os caras não entenderam então eu tive que explicar melhor rsrsr...)
Néri - Tem o clip da canção “nada mais”.
Duda - Acho que o principal e o nosso super trunfo na verdade é mostrarmos a nossa cara, a nossa música.
Fell - inclusive a gente vai lançar o cd, o site, o clip e por a nossa cara aí pro Brasil.
selmer - Bom...na pior das hipóteses se não der certo a banda pode ganhar dinheiro com as imitações do Duda até porque ta na moda fazer imitação,contar piada ....Nesse sentido a banda não vai passar fome né...
( Duda faz imitações do Silvio Santos e do Zacarias...)
selmer - Considerações finais por Super Trunfo.
Neri - Bom, a banda Super Trunfo está entrando numa nova fase de mostrar a cara. Deixamos de ser uma banda que toca à noite só na balada pra ser uma banda com um som próprio.Com conteúdo nas letras. Todo esse lance aí...Essa é a grande notícia...Uma nova postura.
Fell Agora é a hora de mostrar o que é o Super Trunfo.A gente tocava bastante cover’s como você falou, então agora é o real..
selmer - E se a galera que curte balada comprar o cd de vocês vai ser melhor ainda.!..Com certeza!
Duda - Acho que se resume a duas palavras.Verdade.Passar o que a gente é de verdade. E otimismo porque é preciso ter muito otimismo e perseverança pra acreditar na sua arte e seguir porque é difícil né..
Ficha Técnica:·
Jorge Neri (Vocal)·
Duda Becker (Guitarra)·
Fell Vieira (Baixo)·
Thiago Oliveira “sansão” (bateria)·
Rômulo Faria (Teclados)
Bônus Tranks:
A todos do Hocus Pocus stúdio & café, Betão e claro, esses caras muito gente fina da “Banda Super Trunfo”..

Entrevista - Sabrina Sanm - Novembro/2008.


Selmer - Pruma banda dar certo tem que ter um bom vocal e, claro, ter uma pegada nas letras que dialogue legal com o público.No seu caso de onde vem essa voz toda e a inspiração pra compor as letras ?
Sabrina Sanm - Eu nasci achando que todo mundo cantava assim.Aí no colégio uma professora me ouviu cantando e me obrigou a entrar num coral. Eu não estudei assim canto...Mas eu tinha 13 anos e estava meio perdida em referência.Então um amigo disse: “Você tem que ouvir Aretha Frankin, Etta James porque cara, elas cantam um absurdo e você pode chegar lá”. Então eu bebi dessa fonte por muito tempo.Fiquei ouvindo muito black music.Eu adoro cantar black music!Mas o meu som mesmo de verdade desde que eu era pequena sempre foi o rock.Então eu fiquei meio perdida porque eu gostava de black, mas compunha rock. ( E na verdade quando você sai pra pesquisar acaba surgindo muitas outras referências nessa questão da sonoridade..) Depois eu consegui conciliar o black com o rock e o lance da potência vocal eu fui aprendendo aos poucos. (E tem nessa sonoridade o backing vocal que acaba soando legal também) Eu faço a produção vocal junto com o Renato que também é o guitarrista e produtor.A gente fica lá matutando pra não fazer aquele backing vocal politicamente correto.A gente tem umas idéias meio doidas que acho que funciona.
Selmer - Ouvindo o som de vocês dá pra perceber uma forte influência do heave metal...como é isso..
Sabrina Sanm - Pois é...A gente foge disso.A gente tenta não ter.Eu ouvi muito metálica, o Renato também. E aí acaba tendo em alguns momentos ( e também algumas coisa mais sombrias) É que assim ... Eu me inspiro muito na fraqueza humana pra compor. rsrsrs.Que não é uma coisa muito feliz! Mas eu gosto muito desse tema assim dessa forma.
selmer - Estamos num momento em que as bandas tão compondo muitas canções que falam de amor e relacionamentos.Não ta faltando aquela pegada mais crítica com uma temática mais centrada nas questões do cotidiano?
Sabrina Sanm - Eu componho as letras com o Renato. Então tem o lance do relacionamento entre nós.Mas na verdade pode ser qualquer relacionamento.Porque é abordado de uma maneira meio abrangente e de uma forma muito clara. ( que pode soar de uma forma universal) Eu acho engraçado porque tem gente que comenta sobre a música “dessa vez” que é uma música que diz deixa eu provar que eu mudei. - Pra quem você fez essa música? – Pra mim! - Mas como assim, o que é que você fez?” - Eu fiz mal pra mim.Eu quis provar pra mim mesma que eu poderia melhorar.E tem gente que fica pensando: “ Será que ela fez alguma coisa com o namorado, irmão, pai...”( é sempre interpretativo) É! tem milhões de interpretações.
Selmer - Como você vê o circuito joseense nessa questão das bandas, sendo uma banda lá do rio de janeiro?
Sabrina Sanm - Cara eu pelo menos tenho inveja (Não no sentido pejorativo) desse circuito, dessa galera unida que freqüenta um lugar próprio pro rock. Que tem uma galera que se ajuda.Esse projeto do Beto.Tudo isso que tem aqui não tem no rio. A galera é muito desunida lá. Assim... Existem algumas bandas por amizade.Nem muito por gosto do som. Mas é difícil. Eu tenho muitos amigos que tem banda.Os sons são bem diferentes entendeu!Não dá pra formar uma cena musical com os meus amigos por conta disso.E o pessoal do rock se da mal porque os lugares pra tocar são ruins.A qualidade é ruim.Aí acaba apresentando um som que fica mais ou menos. ( A banda Canastra esteve por aqui e também falou dessa coisa que tem no rio do pré-conceito...) É! Eu vejo assim...Eu falo que sou cantora e a primeira coisa que as pessoas perguntam é “que tipo de som que você canta?” Eu falo, rock. Então elas fazem uma cara, tipo “ferro, Não vou no show”. Então rola uma coisa meio famillia ..Tipo, o tio vai, mas aí diz “meu deus mais é muito barulho”.A galera que acompanha o meu trabalho e de um amigo meu chamado Dj vack.Eles se unem...Aí é tirar leite de pedra, sabe! Eles alugam vã por conta.Não tem ninguém ajudando.Os contratantes lá no rio não tão ajudando a galera que gosta de rock.
Selmer - No final das contas as bandas querem sair do anonimato, ter uma gravadora e tocar nas rádios.Não é de certa forma um paradoxo pruma banda alternativa que produz um som não tão comercial?
Sabrina Sanm - Eu sempre procuro moderar o som pra que seja de uma maneira que as pessoas entendam.Que tenha essa linguagem universal que você falou.Que seja um pouco atemporal.Que tenha um refrão “pa” mais Pop que a galera lembre.Eu sempre procuro isso.Isso está em mim.Eu ouvi muita música pop a minha vida inteira.Então não é tão difícil.A gente faz as músicas, mas coloca no cd as que a gente acredita que vai tocar e as pessoas iram lembrar.O meu objetivo não é fechar com uma grande gravadora.Porque hoje em dia as gravadoras não fazem muita coisa.Acho que assim ... Se eu conseguir seguir o meu caminho e, eu to seguindo passo a passo,com a ajuda dos amigos,com alguns investidores que possam aparecer,eu to feliz.Eu não tenho essa coisa de ser “mega star” Não ! Porque eu acredito no som na verdade dele!No momento que eu estiver fazendo um som só pra bater o cartão como funcionária da gravadora vai ser horrível... Eu vejo isso acontecendo!
Selmer - Pra terminar, o que vem por aí de novidade no novo trabalho da banda...
Sabrina Sanm -Ta legal..O próximo cd é como se fosse um livro.Cada música conta uma história .Então tem vários personagens que fazem parte desse mundo.Bons e ruins.E eu to nesse universo também.Então assim...Sou eu me expressando em relação as histórias.Então acho que consegui fazer músicas mais maduras porque eu cresci e evolui.Eu também consegui fugir dessa coisa muito popizinha que tem no 1° cd. Eu era muito novinha. Tinha 20 anos.Esse cd eu vou te dizer “eu to muito feliz com ele” ta quase pronto e quem gosta do trabalho vai curtir mais ainda.Eu procurei trabalhar nas melodias pra poder soltar mais a voz.Então... Acho que vai ficar legal.
ACESSE:

Entrevista "BANDA LEELA" MARÇO/2009.




selmer - Como é esse retorno da banda aqui em São Jose. Vocês que já tocaram tantas vezes aqui no Hocus Pocus que tem esse lance mais alternativo, a galera vem pra ouvir mesmo o som das bandas e, expecificamente essa noite a galera compareceu em peso pra curtir o som do Leela?
Bianca Jhordão - Já tem uns 6 anos que o Leela toca no Hocus Pocus.Pra gente é sempre muito bom estar de volta aqui.A gente se sente em casa.Já viemos em várias épocas diferentes, palcos diferente, som...Essa noite a gente estreiou palco novo, som novo.Ta sensacional.O som tava ótimo, a galera curtiu.O toninho é maravilhoso.Ele deu a maior força.A gente adora a galera de São Jose que sempre comparece aos nossos shows, sempre tão impolgados, dançando, curtindo... A banda fica muito feliz com o carinho, principalmente porque o nosso batera PHD é de São Jose.Então é como se a gente fizesse parte da cidade.É como se fosse a nossa casa mesmo.
selmer - A Banda leela tem um trampo bastante conceituado no mercado.Então como você vê essa questão da indústria fonográfica atualmente.Ta mais complicado, os caras tão abertos pra contratar as novas bandas que estão surgindo.Enfím...
Bianca Jhordão - Essa questão da indústria fonográfica ta um pouco flutuante porque ta rolando uma mudança.Tem a questão da crise no mundo.Isso também reflete na música.Lançar novos artístas então...Na verdade as gravadoras não lançam mais os artístas porque os artístas é que fazem os seus próprios trabalhos.Colocam na internet, no myspace e tal.Então o artísta hoje tem uma liberdade muito grande pra divulgar o seu som, pra ser ouvido.Isso é muito legal.Imagina antes quando você tinha que gravar um LP..Hoje em dia ta mais democrático.Eu fico feliz de estar participando dessa evolução. pausa pra dar um alô pra galera no camarim... (... Beijo, thauu, obrigada e até a próxima...)O nosso 1° disco foi lançado pela EMI e o 2° pela universal.Mas a gente ainda ta buscando uma forma de divulgar o nosso trabalho onde a Banda e o disco seja divulgado para o público de forma uniforme e no Brasil todo que é muito grande.E que, a gente consiga fazer shows em muitos lugares... O maior problema ...Sei lá, talvez seja tocar na rádio porque de fato é aonde tem maior alcance pra galera.Mas a internet ta mudando tudo, sabe...É só uma questão de tempo.
selmer - Quais "Os segredos que estão guardados em pequenas caixas" que a banda ainda não revelou como novidade pra 2009?
Bianca Jhordão - Ahhhh!.. Novidades da Banda...Temos muita vontade de fazer um DVD este ano.Lançar um disco novo.Mas tudo isso depende de como as coisas forem andando.Em geral é assim... A gente tem muita vontade mas, nem sempre depende só da gente.Depende de uma estrutura pra gravar um DVD.Gravar no momento certo.Esses são os nossos planos pra 2009.Vamos ver se eles se realizam né! ...
FICHA TÉCNICA:
Bianca Jhordão - Voz/Guitarra/violão/theremin/Maracas
Rodrigo Brandão - Guitarra/piano/vocais
Tchago - Baixo/piano/vocais
Phd - Bateria
Entre no site oficial da banda Leela e ouça as canções, acompanhe os shows, novidades e muito mais...
No mais é isso...Valeu galera...selmer.
P.s - Agradecimentos especiais a todos do Hocus Pocus por mais essa entrevista...Valeu mesmo!Obrigado.

Entrevista - "Banda ilícita" Lança 1° Disco...


selmer - O título do disco da banda “ 11:45 ” tem esse lance da numerologia que está relacionado à questão de sorte também..Como surgiu esse título para o 1 ° disco da banda ilícita?


NANY – Então, foi assim... Ano passado antes da gente decidir gravar o nosso disco, o Du Zakai da banda Akidawana que, também é o nosso produtor nos incentivou a ir pro estúdio.Na verdade ele empurrou todo mundo pro estúdio, tipo! Puta que o pariu...Entra logo pro estúdio pra gravar esse cd, entendeu! Temos muito que agradecer a ele pelo incentivo e pelo apoio. Aí começamos a gravar. Até então não tínhamos um nome pro disco.Pensamos em várias opções do tipo: Coelho Branco, Fantasia e Mais sobre nós.



GAIO – Pensamos em colocar Mais sobre nós porque é o nome da nossa música mais conhecida e, pelo fato de ter muito a ver com a banda também.Depois surgiu a questão da numerologia que a Nany vai explicar melhor.



NANY – Pensei no n° 11 que é um número de sorte.Olhei pro relógio da cozinha e estava marcando 11:11 h. Então ficaria 11:11 o título do disco.Só que na mesma semana eu vi uma entrevista no programa scrapt da MTV falando de uma artista Brasileira que estava lançando um cd em Londres com esse nome. Liguei pros meninos e disse já era, não vai rolar...Mas aí tinha também a questão do disco que tinha 11 músicas num total de 45 minutos.Que somando 1+1+4+5=11.E mais a questão do ano calendário de 2+0+0+9=11. E nisso o tempo foi passando... Quando eu vi era 11:45. Aí decidimos que o nome do disco ficaria 11:45.


selmer - A Banda estréia o disco novo com músicas inéditas, você Nany numa nova fase, fazendo arranjos no piano, além de ser a vocalista da banda.Fale sobre as músicas novas e Por que só agora você começou a usar o piano nas músicas?



NANY – Eu sempre toquei piano.Mas eu tinha vergonha.Eu não conseguia cantar e tocar ao mesmo tempo.Até que um dia eu acordei, fiquei ensaiando...Ensaiando até conseguir cantar e tocar piano ao mesmo tempo.Um amigo meu me enviou por Orkut o nome de uma banda da Califórnia com influência Britânica chamada “Fine Frenzy”.Quando eu comecei a ouvir pensei, Putz! Pra mim é a melhor Banda da atualidade.A influência dessa banda eu trouxe pro ilícita. Os arranjos que eu faço no piano são bem simples.Na verdade é mais pra dar confiança na hora de subir ao palco pra tocar.Quanto às músicas novas, a gente sempre pegou o coldplay como referência por ter um lance mais calmo, que usa pouca distorção, ter um som mais leve, enfim...Só que algumas músicas como, por exemplo: Olhos de Sinatra, Sentença, Se eu puder continuar acabaram ficando com um estilo meio muse.


GAIO - Foi mais pro lado dos strokers.Talvez um lance mais divertido.Se eu puder continuar já tem uma levada diferente, uma letra bacana pra não ficar uma coisa muito igual entre as canções.



NANY – É engraçado a história da música Sentença. A princípio era só violão e voz. Faltava ainda uma música pra completar o cd.O Loo enviou essa música pro Gaio, nosso baixista.Tempos depois o Gaio ligou e disse: “Meu, vocês não tem noção do que fiz com essa música”.A princípio a banda não queria a música, mas o Gaio insistiu dizendo: “Calma gente, vamos ouvir... Calma!”. Aí ele chegou com a música com o baixo distorcido, efeitos de guitarra.(A banda imita os efeitos de guitarra) Pensamos depois de ouvir, nossa ficou muito boa!



GAIO – O que eu fiz foi compor o baixo em cima da melodia da voz.Depois a banda fez os arranjos de bateria misturando outras sonoridades.E aí a música acabou indo pro cd.Eu adorei ter feito isso!selmer – A banda tem um público legal que acompanha os shows, tem um visual diferente, o cd ta quase pronto, tem um material circulando pela Internet.Resumindo, A Banda ilícita ta pronta pra entrar no mercado!



NANY – A gente ta terminando de mixar o nosso cd.Já ta rolando na Internet.Começamos a trabalhar com um Produtor de São Paulo que trabalha com a Arsenal Music e Universal também. E foi exatamente isso que ele falou.Que estamos prontos pra entrar no mercado porque visualmente ta legal, as músicas são boas, as letras são excelentes e muito boas pra ouvir.Ta perfeito!O que falta na opinião dele é a gente bombar na Internet.E é exatamente isso que ele vai nos ajudar.A partir daí fica mais fácil conseguir um empresário.O papel do empresário é diferente do Produtor.O produtor produz.Enquanto o Empresário banca financeiramente a Banda.



GAIO – Esse tipo de reconhecimento é legal pra caramba.Ainda mais agora que temos o cd. É gratificante porque dá muito trabalho mesmo! Tem sempre esse lance de tachar o músico.Dizer que músico só trabalha final de semana.Na verdade a gente trabalha a semana inteira.Gravando no estúdio, fazendo contato.Às vezes o pessoal envia mensagens dizendo que adora o som da gente.Parece algo simples, mas na verdade deixa a gente super feliz, feliz mesmo!E acaba dando um gás novo pra banda.



selmer – Nany conversamos há quase um ano atrás sobre a sua voz.Eu fiz algumas críticas que, a meu ver foram bem aceitas porque ouvindo a nova versão de Mais sobre nós dá pra perceber que ta com uma pegada diferente.



(Gaio pede pra responder)


GAIO – Vou responder com toda sinceridade do mundo.Nada mais foi que pegar no pé.Chegamos nela e falamos: É o seguinte nany, todo mundo treina, fica em casa estudando as músicas.E você vai ficar na porra da sua casa, estudando a porra das músicas.Pegamos no pé dela porque graças a Deus a gente tem essa liberdade de falar um com o outro e, cobrar.A nany ta estudando as músicas, tocando piano.Por isso talvez esteja com essa diferença.



NANY – Tem também a questão da auto-estima.Eu tive um filho e engordei muito.Eu me sentia muito mal.(Mas ta gatona agora!)



GAIO – A verdade é que eu tenho namorada porque o sonho dos pais da nany era me ter como genro...(Voz da nany de fundo..) MENTIRA!!!...RISOS GERAL....



NANY – Então...Aí eu acabei passando um processo meio mal dentro da banda.Tanto é que os meninos me ajudaram muito.Quando o Juninho (Du Zacai) chegou ele disse: “ Eu te conhecia de outra forma. Você caia no chão, pulava do palco. Que aconteceu? Você não canta direito, parece que morta em cima do palco.” Aí eu disse a ele que a minha auto-estima estava baixa porque eu tinha engordado.Então ele me incentivou a emagrecer.E é isso que eu to fazendo.Quando você ta em cima do palco o público ta te observando, te analisando. Reparando mesmo! Mas agora eu to bem. Isso reflete numa boa performance em cima do palco.



selmer - O som que vocês fazem tem muitas influências de bandas consagradas. Mas nem por isso a música de vocês deixa de ter uma autenticidade.Como funciona essa diferenciação entre a originalidade e a copia?



LOO – Nesse disco cara, o que eu posso dizer é que todo mundo quer uma banda que seja autentica.A banda ainda tem muita coisa pra aprender.E somos bastante humildes pra assumir isso.Mas uma coisa que não se pode negar nesse disco é que está consolidado como o disco em que produzimos muitas coisas da banda. Todas as músicas tiveram um carinho especial.E todas as músicas têm alguma coisa pra dizer, entendeu!Quando a gente toca as músicas, independente se é a mais animadinha como, por exemplo, Olhos de Sinatra ou Medo dos meus planos que é mais pensativa.Todas as músicas têm elementos que acrescentam pra gente.E quando a gente acredita no que faz as pessoas acabam sentindo também.Essa é a intenção.Não querendo comparar a gente a ninguém que já ídolo né cara, mas a melhor coisa pruma banda é alguém ouvir a sua música e entender de uma forma só dela, saco! Tipo, você faz a música dentro da sua realidade, mas de forma universal onde cada pessoa interpreta a sua maneira.E se a gente conseguir isso com esse disco eu já vou estar satisfeito. Referente às influências, Cada um da banda tem o seu gosto pessoal.Por exemplo, a Nany gosta muito de Muse, até por isso ta tocando teclado e piano agora.Na verdade ter influência não quer dizer que você ta fazendo algo parecido.Quer dizer que aquela banda que você gosta te faz ter inspiração pra pensar em alguma coisa. É dessa forma que a inspiração funciona.Eu gosto to U2.Claro, eu não consigo fazer coisas iguais ao U2.Mas essa banda me faz pensar coisas boas pra acrescentar na ilícita.O Niltinho gosta de Red Rot chili Peppers e Strokers.Então acaba entrando essa referência nos arranjos também. É assim!...O problema é quando a pessoa tenta imitar.Aí não rola.



selmer – Bondesan, você tocava Batera na banda Hollywood suicide que tem uma pegada bem diferente em relação à Banda ilícita.O que te fez trocar de banda?



David BONDESAN – A banda antiga tocava mais Rock and Roll.Com eles eu sempre toquei mais Covers, tipo: Led Zeppelin, Queen, Guns N’ Roses.Eu já conhecia os caras.Fiz alguns free lances e sempre tive um respeito enorme pela banda e sou fã.Quando o pessoal da ilícita me chamou pra fazer um show acústico era o dia do meu aniversário.De cara eu curti e pude colocar as minhas influências.O que mudou até agora pra mim é que eu cresci muito como músico porque eu to junto de músicos que tem, cada um, uma pegada diferente.Eles me ensinam muitas coisas.Na verdade eu to virando um pouco Inglês também ( rsrsrsrs..) por causa do estilo da banda.Ta sendo um prazer ta vestindo a camisa da ilícita.E, eu não teria aceitado se eu visse que eles não tocam com o coração.Porque na verdade ta no sangue.Pra mim tem também esse lance de estar lutando por um lugar ao sol no cenário das bandas.To muito contente com a banda.(E você foi elogiado por um grande músico daqui que disse que você ta arrebentando na batera) Nossa...Que beleza! Na verdade quando eu entrei peguei o trabalho pronto de outros bateristas que passaram pela banda.Eu não quis mudar o que já tava.Apenas acrescentei algumas coisas das minhas influências.A base continua.O mérito é de todos, sem distinção...


NILTINHO – O que conta na verdade é a energia que ele passou pras músicas.Tem uma identidade dele.

LOO – "O David é o melhor baterista de São Jose! Pronto, falei..."David Bondesan – Aproveitando o espaço, queremos agradecer a todos que nos apóiam.Ajudam a gente.Sem toda essa galera a Banda ilícita não chegaria a lugar nenhum. Então, muito Obrigado mesmo!.

Ficha Técnica:
Nany Oliveira(vocais, violao, piano)
Loo Felix(guitarra, violao)
Nil Yorke (guitarra de efeito, violao)
Gaio Gautier (baixo)
David Bondesan(baterista).

Contatos: (12) - 9131 933312 - 39132706


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domingo, 26 de julho de 2009


Selmer – É fácil falar da banda quando o trampo ta rolando legal, a banda já ta conhecida no mercado.Então gostaria que vocês fizessem um retrospecto desses 10 anos de estrada da Voltz.As dificuldades que a banda teve. Começo de carreira, até conseguir colocar o som de vocês nas rádios ?



Glauber Ribat - Cara, começamos em janeiro de 1999 e, enfim... Da formação original eu sou o único.Mas os demais integrantes já tinham outras bandas e tocavam também. Pra mim começou como uma brincadeira de colégio entre amigos.Acho que pra eles começou assim também.Só que a gente é apaixonado pelo que a gente faz. O lance foi tomando conta e virou a coisa principal na vida de todos nós.Passamos por milhares de dificuldades. Na verdade até hoje a gente passa por dificuldades.Acho que não existe uma banda que não passe por dificuldades.Acho que sempre terá uma barreira a mais pra enfrentar, coisas diferentes pela frente que a gente não sabe. Assim... A gente passou por dificuldades pra tocar, dificuldades pras pessoas aceitarem o nosso som na rádio, na mídia em geral.É o que rola e acontece com a gente desde o inicio em escalas diferentes. Hoje as mídias maiores ainda são fechadas pra gente.Algumas a gente já conseguiu abrir.Outras estamos galgando pra abrir.Mas o mais bacana desde quando eu montei a Voltz é que, eu tinha intenção de tocar som próprio.E os caras também faziam isso nas bandas que eles tocavam na época.A gente começou a tocar covers pra caramba na noite.Aprendemos muito. Mas sempre tocando o nosso som.A gente foi cara de pau pra caramba. Demos muito muro em faca e no final fizemos as pessoas engolir o nosso som.



Selmer - Vocês participaram de um documentário muito legal chamado “Cantadores de Histórias” produzido por Ana Claudia Silvestre e Pedro Quadros, que conta a trajetória das bandas regionais e as dificuldades até chegar as gravadoras.É um caminho longo e difícil sempre, não?

Glauber Ribat - Cara é o que eu to te dizendo! A dificuldade existe pra todo mundo mesmo em 100 % das bandas.O U2 por exemplo, deve ter passado dificuldades. Não é possível!!! É serio, saca.Pra todo mundo é difícil.O U2 é uma banda transgressora ao extremo. Por mais que eles mudem e queiram ser a banda mais diferente que existe eles vão enfrentar algum tipo de barreira cara. Acho que a vida é isso.Enfrentar obstáculos.Uma banda quando chega no Ápice tem que quebrar seus próprios limites. Acho que é isso que faz uma banda sobreviver.Pra gente é legal conviver com várias bandas que tem aqui. Principalmente pra mim, até porque o Bozo(baixista) e o Charles(Guitarrista) são um pouco mais velhos que eu.Então acabam sendo mais contemporâneos porque já tocavam em outras bandas.Eu comecei a tocar em 1996, quando vi pela primeira vez a banda do Dotô Jéka no Jô Soares.Pensei: - É isso que eu quero fazer -Se os caras fazem isso em Jacareí eu também posso fazer aqui em São Jose.A banda Dotô Jéca foi a antiga banda do Tuia Lencione que hoje é um grande amigo meu.Tem uma música dele no nosso disco.Eu produzi o disco dele. Isso é muito maneiro...Com a banda Mack Zero 5 eu aprendi muitas coisas de produção trabalhando com o Fábio Alba(guitarrista). É assim cara.A gente foi quebrando várias barreiras juntos até chegar aonde à gente ta.



Fernando Bozo – O legal que você falou do DVD é que todo mundo começou mais ou menos na mesma época.Eu e o Charles somos daquela época.Então acaba todo mundo se encontrando.O Glauber citou o Tuia que é daquela época também.A gente era fã do trabalho dele.Não o conhecíamos pessoalmente.Mas hoje somos grandes amigos.



Glauber Ribat - O Tuia ta trabalhando no novo projeto dele que eu e o Bozo vamos participar.



Fernando Bozo - Temos contato com o pessoal do Mack zero 5 que o Glauber trabalhou junto também.O pessoal da Banda Luxúria que o Glauber produziu o disco.Acaba todo mundo se encontrando e se juntando.Isso que é legal na cena musical daqui.



Glauber Ribat – Quando se fala em cena musical, tudo isso é o principio.Você observa e diz: - Também quero participar disso - E tudo isso vai te mover pra uma coisa enriquecedora dentro da cena musical.Quando a gente fala que o mercado ta crescendo é por causa disso.Um ajudando o outro em busca de melhorar o som que está sendo produzido.O Pablo veio de longe...Do interior. O Charles a gente arrebanhou pra Voltz.Inclusive eu trabalhava na Banda Capitão do Mato com o Charles que é outra banda que ele ainda tem. Quando o Mack Zero 5 lançou o disco deles pensamos: - caralho o disco é muito bom! A gente tem que fazer isso cara - Aí a gente fez o nosso disco.E é engraçado porque os caras do mack Zero 5 ouviram o nosso disco e disseram a mesma coisa. - Caralho, o disco de vocês ta muito bom! Temos que fazer outro disco - Assim que é legal saca! Essas referências fazem a cena musical enriquecer e crescer. Você se apóia nessas referências pra chegar nos seus objetivos.



Selmer – Vocês vêm sendo a banda de maior destaque desde de 2007 pra cá. Foram vencedores do Festival Guaraná Antártica.Estão com alguns rits tocando nas rádios.Mas de certa forma parece que ainda ficou faltando alguma coisa, se é que eu posso dizer assim, no sentido de mercado, expandir mais o som de vocês.Enfim...



Bozo – É um pouco de cada coisa. Dentro do mercado das bandas não é do dia pra noite que se consegue ter uma carreira consolidada. A banda existe há 10 anos. Só trabalhando e, com o tempo é que a gente vai conseguir chegar aonde a gente quer.



Glauber – São varias coisas mesmo. A banda já passou por muitas coisas.Acho que você, selmer pode dizer pessoalmente isso.A forma como a gente evoluiu do ano passado pra cá é impressionante.(É verdade!)A gente olha pra trás e vê quanta coisa aconteceu. Pensamos: - Caramba, olha tudo isso! - Houve coisas que a gente fez há um ano atrás e shows. Como a gente mudou. Acho que assim, o mercado tem uma dificuldade de absolver coisas novas porque tem muita banda tocando.Tem muita coisa acontecendo e o mercado fonográfico ta quebrado no Brasil.Não se tem grana pra nada. Principalmente de uns seis meses pra cá que a gente vem enfrentando uma crise internacional onde quase todas as gravadoras são multinacionais. Então todas elas tão sem verba.As que estão funcionando são as nacionais chamadas de pequenas.Por exemplo, Arcenal Music, Deskdisc, enfim... A gente tem que ir se moldando e aprendendo como trabalhar para entrar no mercado cada vez mais.Se avaliando: - Pô a gente tem que melhorar nisso, mudar aquilo - E o mercado também se adaptando a nova forma de trabalhar que eles ainda não encontraram, saca! É complicado.As gravadoras ainda não sabem como fazer. Não sabem como fugir da pirataria. Não sabem como reverter o prejuízo que tiveram com a pirataria .Então assim , acho que a gente ta numa fase complicada e transitória. Mas vamos pra frente!



Selmer - Mas tem o lado bom porque hoje as bandas têm a liberdade de produzir seus trabalhos, divulgar por conta própria na Internet, produzir seus vídeo clips, agendar shows...Enfim, nesse sentido melhorou né.E você ta produzindo o trampo da Banda Caos.



Glauber Ribat - Tem a ver com a solidez do que a gente faz. Não ficamos só dependendo da gravadora, da rádio pra tocar a nossa música. Se alguma coisa não for do jeito que a gente quer com a gravadora a gente vai continuar produzindo o nosso som do mesmo jeito. Acho assim, a atitude hoje é de banda independente pra sempre até que o mercado consiga achar uma forma de funcionar é assim que tem que ser. A gente encontra muito artista na estrada. Conversamos com vários caras que são lendários da música nacional. A gente teve o prazer de conhecer o Jorge Israel do kid Abelha, uma das maiores bandas dos anos 80.Foi nessa época que o rock surgiu no Brasil. A gente conviveu um tempão com o Tony Garrido em função do festival guaraná antártica. O Tony garrido tem o escritório dele, a parada dele porque conseguiu consolidar a carreira.E hoje ele tem autonomia pra fazer isso.Mas é assim, cara.Esse é o nosso caminho.Todo mundo tem que ter atitude de banda independente...Todo mundo tomando conta de si próprio...As grandes bandas do Brasil hoje, Skank e Jota Quest tem estúdio próprio. Entregam seus trabalhos prontos para a gravadora que só distribui. Todo mundo arrumou uma forma independente de trabalhar...



Selmer - Cada vez que ouço a banda tocando, eu me convenço que música é coração mesmo!Se você não coloca a alma naquilo que você ta fazendo o público vai sentir.O resultado positivo do trabalho de vocês tem muito a ver com isso, não?



Glauber Ribat – Cara, particularmente eu acho que esse é o ponto principal do nosso trabalho.A gente só consegue fazer isso porque vivemos muito bem.Não to falando de grana não! É mais no sentido de estar satisfeito com o que a gente faz.Isso é o mais importante.Existe um monte de complicações que a gente passa .Mas acho que a gente está muito satisfeito com que a gente faz.A gente se dedica muito.Vem a mais de 1 ano só se dedicando a isso.Largamos tudo que a gente fazia na vida pra se dedicar exclusivamente a música .Acho que isso faz a gente se sentir muito bem.Chegar no show e ouvir um monte de gente cantando a nossa música, aí não tem jeito.A gente bota o coração mesmo e deixa rolar.



Selmer – Como é o lance da elaboração das letras.Tem a ver com o momento,rola um tema especifico.Como é o seu processo de criação das letras Glauber.



GLAUBER Ribat - Cara desde criança eu tinha uma onda de escrever poesia.Gosto de muita coisa.Já li muitas coisas.Até acho que preciso ler mais. Gostaria de ter mais tempo.Ser mais disciplinado pra ler.Mais enfim...Desde criança eu já gostava de escrever. Conforme eu fui crescendo, comecei a retratar tudo que eu vivo.90% das letras são coisas que a gente passa.Coisas que vivo.Algumas coisas eu acabo criando da minha cabeça,saca! Aí é o lado poético da historia.Só que é meio inexplicável..Às vezes vem como psicografia,outras eu passo um ano escrevendo a letra.Não tem uma regra.Só que o mais bacana é que quando eu escrevo alguma coisa ,eu crio a melodia,a harmonia.Aí a gente ensaia e cria a música juntos. Por exemplo, o BOZO tem um link impressionante. Eu chego com uma parada aí ele entorta pro lado dele, o Pablo já imenda...



Selmer – Quando tudo acaba a gente percebe que estava apenas começando, não?



GLABER Ribat – Com certeza! Cara o Líu que é o compositor dessa letra tem uma história bem triste. Ele faleceu num acidente de carro dezembro de 2005.Era um parceiro de trabalho que eu conheci após ele ter lançado um disco pela DR que era uma banda carioca que eu fui convidado pra participar.Nisso viramos amigos.O Líu tinha 23 anos de idade e escrevia coisas muito além da idade dele.Impressionante mesmo!Quando começamos a montar o repertório pro nosso disco a gente tinha varias músicas nossa. Só que a gente queria fazer a coisa mais coerente possível.Tínhamos músicas que eu compus desde de 2001 até 2007 por exemplo.Aí o Bozo sugeriu que a gente pegasse a música “Quando tudo Acaba” pra gravar porque só ia somar ao disco e tinha tudo a ver com a gente tocando.



BOZO –Foi bem na época que a gente tava tocando outras músicas. Já tínhamos escolhido a do Mack Zero 5 .Eu sugeri a música “ Quando tudo acaba”.Depois no finalzinho do repertório pintou a música do Tuia e foi bem na época que o Glauber tava produzindo o disco dele.



GLAUBER Ribat – O Tuia falou pra gente.“Tem uma música aqui que tem a onda de vocês e eu gostaria que vocês ouvissem.” A gente gravou na hora... E assim, voltando ao ponto da questão das letras. Tentando entender um pouco do universo do Líu que tem a ver com o nosso também.A gente percebe que ele tinha uma sede muito grande.Ele era um cara muito intenso. Ele queria extravasar, botar tudo pra fora. Isso era extremamente poético.Por isso a gente decidiu colocar essa música no disco.



BOZO – É a música mais intensa do show!



GLAUBER Ribat – MAS a gente roubou! É nossa, rsrsrsrs... O Líu, onde ele estiver , Deus o abençõe, mas ele sabe disso. Essa música é nossa agora.

Selmer - Esse ano a banda já apareceu em alguns programas de tv, ta começando também a temporada de shows e divulgação.Quais os principais objetivos da banda pra esse ano de 2009?



GLAUBER – A gente tem umas metas pra esse ano.A gente quer que esse ano seja o ano em que a gente mais toque em tudo quanto é lugar, saca.A gente gravou muito o ano passado, foi muito bacana. Fizemos coisas que a gente nunca imagina que ia fazer .Esse ano a gente quer ir pra longe.Aonde quiserem ouvir o nosso som a gente vai tocar. Esperamos que a mídia se abra um pouco mais. Na verdade isso já aconteceu graças a Deus! Esse ano nós já fizemos muito mais coisas em relação ao ano passado.Enfim só estando na estrada pra saber o que vai acontecer.Mas pelas respostas que a gente tem recebido, parece que estamos no caminho certo.O Pablo nosso batera, sempre diz: “ SEMPRE QUE A GENTE SE VÊ OLHANDO PRA TRÁS, A GENTE NUNCA SE VÊ VOLTANDO.MESMO SENDO O MENOR DEGRAU QUE EXISTE, A GENTE SÓ ANDOU PRA FRENTE.” Pensamos nisso todos os dias e a cada degrau que a gente avança, imaginamos que um dia vamos chegar aonde a gente quer porque a gente tem metas!



BOZO – A gente nunca trabalhou tanto como a gente ta trabalhando agora.Não só na questão de shows, até porque a gente ta voltando agora, mas na questão de administrar mesmo. Desde a questão artística até a produção.



GLAUBER - A gente quer crescer muito este ano como banda.A mídia é outra história. Se a gente vai conseguir chegar na mídia, só vamos saber no final do ano.Como profissionais a gente garante que vai crescer bastante porque a gente ta se dedicando muito.


Selmer – No cenário das bandas regionais você Bozo, é apontado como um dos grandes baixistas do cenário musical.Sendo o baixo um instrumento de acompanhamento, como fica esse lance de saber aparecer no momento certo?



BOZO – Acho que não tem esse lance de querer aparecer ou não!O lance principal é o que a música pede.De repente você sente que a música ta pedindo alguma coisa diferente,então você experimenta e tal. Tem o lance com o Pablo também desde a primeira vez que a gente tocou junto rolou uma sintonia legal.Tanto é que ele só ta na banda por isso...(riso Geral...) Não é verdade! É engraçado e, muita gente não sabe, mas a primeira experiência que eu e o Pablo tivemos tocando juntos foi em outra banda .Ele morava no interior.Eu o conheci pela Internet e o convidei pra fazer um teste na banda que eu tocava na época.Como ele morava longe não rolou muito. Só que a gente teve esse link musical muito forte,entendeu!Muitos anos depois eu já estava tocando na Voltz.Então sugeri chamar o Pinaju...rsrsrs...O Pablão. Na verdade rolou um link legal com todos da Banda.

PABLO Maranho - Muitas vezes, eu e o Bozo combinamos algumas coisas sobre o que vamos fazer nas músicas.Eu dou algumas idéias, o Bozo vem com outras e, aí a gente fecha. Conversamos bastante sobre outras bandas, sobre referências...

Fernando Bozo – É engraçado e muita gente não sabe mas eu comecei tocando teclado e violão. Então eu brinco com esse lance de falar que eu não sou baixista. Mas o baixo foi o instrumento que eu mais me identifiquei e gosto pra caramba.Quando eu faço um arranjo penso também em valorizar o arranjo que o Glauber e o Sanches fizeram.Eu costumo falar que o baixista bom, ou é aquele cara que faz um lance fodido, que pinta na música, ou é aquele cara que você vai no show e não nota.Se ele não apareceu, ele é bom também porque ele fez o básico.O baixo não tem que ficar aparecendo o tempo todo.



GLAUBER – Eu posso até complementar tecnicamente dizendo que o BOZO realmente tem esse lance muito melódico tocando o baixo.Por isso acaba sendo um referencial enquanto baixista. Isso acontece pelo fato dele tocar vários instrumentos.Então ele pensa na música num contexto geral, sabe.


BOZO – O baixo é um instrumento de acompanhamento, não é um instrumento solo.Pelo menos essa é a minha opinião.Tem que ser simples e eficiente.


selmer – Sanches, gostaria que você falasse sobre as suas influências musicais como guitarrista nas bandas anteriores e agora tocando na Voltz.



SANCHES – Eu comecei a tocar ouvindo muita música dos anos 60 e 70.Eu sempre gostei muito de Blues.Também tem o lance do Rock mais clássico, o lance de improviso.Aí foi que eu comecei a tocar com o Bozo na nossa primeira banda há muito tempo atrás.A gente curtia muito grunge que era o som que tava estourando na época.Por exemplo: Nirvana, Alice in chains, Pearl Jam. São as mesmas influências que eu tive no Blues e ouvindo Jimi hendrix. Tanto é que quem manja de guitarra percebe nitidamente no primeiro álbum do Pearl Jam influências de guitarras do Jimi Hendrix. E depois rolou um lance de tocar música Brasileira também. Recentemente eu tenho ouvido coisas que não são novas mas, que eu fico reparando a sonorização.Coisa que eu não fazia muito.Tenho ouvido bastante Nickelback, foo Fighters que tem uma influência muito grande do Nirvana.É mais ou menos por aí.



Glauber – Você tem que falar mais sobre as suas influências da música Brasileira...


Sanches – Mas o lance da música Brasileira acaba tendo essa mesma influência.Assim...Eu curto muito Alceu Valença, Nação Zumbi.Na verdade eu preciso me aprofundar um pouco mais.


FICHA TÉCNICA:
gLAUBER rIBAT - vOZ e gUITARRA
fERNANDO bOZO - bAIXO
sANCHES - gUITARRRA
pABLO mARANHO - BATERIA.
cONTATOS:




* Entrevista realizada em Maio de 2009.
Agradecimentos Especiais a Todos do Hocus Pocus Stúdio & Café.Valeu...Selmer.
SOMMMMMMMMMMMMMMMMMM